Segundo Ekumbi David, representante do Grupo Adérito Areias (responsável pela gestão da unidade), esta linha é a pensar nos produtores de fruta, como o ananás, manga, entre outros, que por não conseguirem escoar a sua produção acabam por sair prejudicados.
Além do fabrico de sumos e processamento de tomate, a unidade fabril – actualmente a ser recuperada e ainda sem data para abrir – também terá uma terceira valência: produzir latas para conservação de outros produtos.
De acordo com o responsável, citado pela Angop, a linha de fabrico de latas será capaz de produzir 60 latas por minuto.
Neste sentido, informou que existe um protocolo de colaboração com o Grupo Carrinho, a respeito da possibilidade de a empresa usar estas latas para encher leite condensado, visto que ainda dependem da importação desta matéria-prima.
Quanto à linha de processamento de tomate, Ekumbi David disse que esta será capaz de processar três a cinco toneladas por hora, situação que considera ser um incentivo aos produtores.
"Esta situação vai incentivar os camponeses a produzirem mais, porque terão onde depositar o seu produto", referiu, citado pela Angop.
Encontrando-se na recta final do processo de reabilitação, a unidade fabril foi visitada, esta semana, pelo governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior. Ainda sem data para abrir, a fábrica está a ser recuperada depois de, há sensivelmente dois anos, ter sido alvo de vandalismo.
Em finais de 2023 foi avançada uma possível data para a entrada em funcionamento da fábrica. Na altura, foi apontado o mês de Março de 2024 como o prazo possível para o arranque, mas o facto não se veio a concretizar.