De acordo com o comunicado final da 121.ª reunião do Comité de Política Monetária do Banco Nacional de Angola (BNA), no ano passado registou-se igualmente um crescimento na importação dos bens essenciais de consumo, em 11,98 por cento, correspondendo a 100,7 milhões de dólares.
Por sua vez, as exportações reduziram em 1,83 por cento, isto é, 676,4 milhões de dólares, passando de 36,8 mil milhões de dólares para 36,2 mil milhões de dólares, explicada essencialmente pela diminuição dos preços do petróleo.
Em termos acumulados, em 2024, o saldo da conta de bens atingiu 22 mil milhões de dólares, face aos 21,8 mil milhões de dólares do período homólogo, representando um aumento de 1,00 por cento.
“O aumento do superavit da conta de bens, em termos homólogos, deveu-se, essencialmente, à redução das importações em 5,93 por cento, ou seja, 894,6 milhões de dólares, ao passar de 15 mil milhões de dólares para 14,1 mil milhões de dólares”, sublinha-se no comunicado.
Para 2025, o regulador projectou um crescimento de 3,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), impulsionado pelo sector não petrolífero, que poderá crescer 4,24 por cento, sustentado pelo aumento da procura interna e pelas exportações líquidas.
