"No Luengue Luiana, onde estudos indicam que temos a maior concentração da vida selvagem, realizámos em Dezembro último o censo animal e, desde Outubro de 2024, estamos a fazer a monitorização de um certo número de elefantes, o que já vem ajudando o país a definir as suas rotas, coisa que pretendemos fazer também para outras espécies animais", disse João Lourenço.
Admitiu que ainda existe um "longo caminho a percorrer" e que o país ainda se depara com vários desafios como a desflorestação, queimadas, caça furtiva, etc.
"No entanto, sabemos que ainda há um longo caminho a percorrer. Enfrentamos desafios como a desflorestação, as queimadas, a caça furtiva, o conflito homem-animal e os impactos das alterações climáticas", afirmou.
"Contudo, com determinação e parcerias sólidas, temos feito progressos notáveis e continuaremos a lutar para que Angola seja um exemplo de preservação ambiental no nosso continente", acrescentou.
Entre outros aspectos, durante a sua intervenção, o chefe de Estado destacou que o país quer "expandir as áreas de conservação de 13 por cento para 16 por cento, tendo sido propostas as seguintes novas áreas: o Morro do Moco na província do Huambo, a Floresta da Cumbira na província do Cuanza Sul e a Serra do Pingano na província do Uíge".
"Ainda este ano, teremos a primeira área de conservação marinha na costa da província do Namibe, bem como a primeira reserva da biosfera, que se estenderá do Parque Nacional da Quissama ao mar", anunciou ainda João Lourenço.
Organizada pelo Ministério do Ambiente, a conferência realiza-se até Sexta-feira, na capital do país.