A informação foi adiantada pelo coordenador do projecto, o engenheiro Moniz Mutunda: "A parte física está concluída. O centro foi orçado em aproximadamente cinco milhões de dólares".
Segundo o responsável, de momento está a faltar tratar questões relacionadas com electricidade e apetrechamento.
"Estamos com um défice para a ligação da energia e o pavimento do pátio, por isso, é que até aqui ainda não acabaram as obras. Há um tipo de cabos que no mercado não chegaram a encontrar atempadamente e só no mês passado conseguiram encontrar esses cabos, que ainda não foram pagos para conectar a energia da rede", referiu o coordenador que, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA), acrescentou: "Penso que teremos uma prorrogação até Junho e podemos dizer que até ao mês de Março poderemos ter o arranque o centro".
Segundo a RNA, este centro vai contribuir para o desenvolvimento dos processos de investigação e tecnologia para a melhoria da qualidade e incrementar a produtividade da mandioca e de outras culturas.
"Da componente um é a geração e disseminação de tecnologia. Criar as tecnologias agrícolas das culturas da mandioca, do milho, do arroz, de leguminosas, de todas culturas, a nível de investigação e outros pacotes tecnológicos transversais, no caso de fitossanidade, no caso de solos e clima e que poderão auxiliar os produtores para aumentar a produtividade e rendimento e isto irá influenciar o aumento da produção das culturas a nível de Angola e a nível da região", disse ainda o engenheiro, citado pela RNA.