O programa de repovoamento de espécies está a progredir de forma positiva, disse, explicando que, além de repovoar a população de girafas na região – na qual já não haviam há diversas décadas –, conduziu-se um estudo de viabilidade para a reintrodução de três espécies históricas deste parque: rinoceronte preto, leão e elefante.
Mas não são apenas estas espécies que se tencionam reintroduzir no parque. Em declarações à Angop, Sango dos Anjos Carlos de Sá disse que também pretendem reintroduzir a zebra da planície.
Ainda no domínio das populações de espécies, o responsável destacou o facto de ser preciso fazer um reforço da população de impala de face negra, que se trata de uma subespécie que no país apenas está presente no parque do Iona e que está bastante vulnerável, dado que o seu habitat enfrenta intensa pressão da acção humana por causa das comunidades.
Quanto à componente turística, o administrador informou que, este ano, se criaram as condições operacionais para a gestão, destacando o facto de ser preciso maior investimento em infra-estruturas que apoiam a actividade turística, escreve a Angop.
Informou igualmente que já estão a ser cobrados os emolumentos segundo o decreto acerca das taxas de acesso às zonas de conservação ambiental, mas não especificou os valores obtidos.
"O parque conta com 170 funcionários, destes, 72 estão afectos ao serviço de fiscalização (entre ex-militares e monitores da vida selvagem recrutados nas comunidades locais) devidamente treinados", referiu o administrador, que, citado pela Angop, fez ainda saber que o parque possui um serviço de desenvolvimento turístico a funcionar em termos de recepção e orientação das condições do terreno.