Segundo o coordenador, em média, recebem assistência 17 pacientes em cada sessão, das três por dia.
Contudo, em declarações à Angop, o responsável referiu que o centro é capaz de realizar 40 sessões de diálise diárias, pelo que o número de pacientes poderá subir nos próximos dias, acrescentando que se tratam de pacientes de Benguela, Bié e Huambo, entre os 13 e 72 anos, com medicação e diálise em controlo.
Além disso, Glório Lando fez ainda saber que os pacientes, a par de serem assistidos medicamente, também usufruem de um lanche diário, com o intuito de não se registarem outras dificuldades, tais como tonturas, etc, depois das sessões que têm duração de cerca de quatro horas.
Também os pacientes renais têm aplaudido a abertura do centro. É o caso de Domingas Luísa, que, em declarações à Angop, se manifestou melhor acomodada no tratamento, medicação e transporte disponibilizado pelo Governo.
Também Adelino Abrantes considerou tratar-se de uma nova era para os doentes renais do Centro de Angola, acrescentando que com o arranque deste centro os pacientes ganham uma nova força para continuarem a lutar.
Recorde-se que o Centro de Hemodiálise do Huambo, que conta com 19 camas, foi inaugurado no passado Sábado. Aquando da sua inauguração, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, anunciou que o Cunene, Cuanza Sul e Cuanza Norte vão ter centros de hemodiálise a partir do primeiro semestre deste ano.