Presentes na inauguração estiveram a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, a secretária do Presidente da República para os Assuntos Sociais, Fátima Viegas e o governador da Huíla, Nuno Mahapi.
O recém-inaugurado bloco operatório conta com novas valências, permitindo operações torácico-cerebrais, tendo em conta a possibilidade de entubar pacientes. Desta forma, se existirem especialistas, a unidade poderá aumentar o número de cirurgias realizadas por dia de oito para 15.
A empreitada, que esteve a cargo da Omatapalo, envolveu a demolição parcial do interior do edifício, estando em causa a construção de um novo bloco operatório, com sala de raio-x, triagem/consultório médico, e salas de gessos, pequenas cirurgias, gabinete de anestesiologia, etc.
Com capacidade de internamento de 240 pacientes, o Hospital Evangélico de Caluquembe é a maior unidade sanitária da região norte da Huíla. Atende diariamente mais de 60 pacientes vindos não só da província mas de outras províncias como Benguela, Luanda, Namibe, Cunene, Huambo e Cuando Cubango.
Concluído em 1947, é a primeira instituição clínica da Igreja Evangélica Sinodal no país, tendo sido ampliado em 1972.
Durante o acto de inauguração, a titular da pasta da Saúde especificou a convergência entre a Igreja e o Executivo para reabilitar esta unidade: “A Igreja, através do Reverendo Diniz, solicitou apoio ao Presidente da República, João Lourenço, que reconheceu o trabalho que está ser feito pelos hospitais missionários e não só, e atendeu ao pedido com mobilização de recursos financeiros para assegurar o financiamento da empreitada”, disse a ministra.
Em comunicado do MINSA a que o VerAngola teve acesso, Sílvia Lutucuta referiu ainda que com esta melhoria de condições, a unidade poderá prestar serviços de saúde com mais qualidade, garantindo que todas as áreas estão equipadas com meios de diagnóstico que vão assegurar a sua capacidade resolutiva.
“Vamos fazer deste hospital uma das unidades nacionais de referência em cuidados primários de saúde, na promoção de saúde, prevenção da doença, tratamento, reabilitação, de investigação científica, formação contínua e especializada”, referiu, desta feita citada pela Angop.
Aos profissionais de saúde, a ministra pediu o reforço e desenvolvimento de acções de educação junto das comunidades.