Citado pelo Jornal de Angola, o responsável fez saber que após a sua inauguração, que será feita pelo Presidente da República, João Lourenço, o centro vai assistir os pacientes renais em três sessões de diálise semanais.
Segundo o director, a unidade hospitalar é capaz de assistir, em média, por dia, mais de 40 pacientes nos serviços de ambulatórios de hemodiálise, contudo, acrescentou que "a meta" passa pela aproximação dos "serviços de saúde de qualidade da população".
Lucas Nhamba reiterou que o tratamento será assegurado pela meia centena de máquinas que vão proceder à filtragem e limpeza do sangue.
Além disso, adiantou, os aparelhos também "controlam a pressão arterial" e auxiliam o corpo a manter as substâncias equilibradas: "Além destas funções, as máquinas controlam a pressão arterial e ajudam o organismo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina", disse, citado pelo Jornal de Angola.
Segundo o responsável, o centro vai também abranger uma fábrica de oxigénio. "A unidade conta com a instalação de uma fábrica de oxigénio, além de outros serviços hospitalares", apontou.
A abertura deste centro é vista com bons olhos por Rebeca Cecília. Com 16 anos, a adolescente que sofre de insuficiência renal diz que passará a ter a "vida facilitada": "Agora tenho a vida facilitada, porque antes tinha de me deslocar a Luanda, para receber assistência médica", afirmou, citada pelo Jornal de Angola.