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Cunene, Cuanza Sul e Cuanza Norte terão serviços de hemodiálise a partir do primeiro semestre deste ano

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, anunciou, no Sábado, que as capitais das províncias do Cunene, Cuanza Sul e Cuanza Norte terão centros de hemodiálise a partir do primeiro semestre deste ano, no sentido de “colmatar a falta deste serviço” nas referidas localidades.

: CIPRA
CIPRA  

Ao falar na apresentação do Centro de Hemodiálise do Huambo (CHH), que foi inaugurado pelo Presidente da República, João Lourenço, no passado Sábado, a titular da pasta da Saúde referiu que o Governo continua comprometido "neste quinquénio em levar a hemodiálise a todas as capitais de província, com centros e serviços nos novos hospitais gerais e futuros centros anexos às unidades já existentes".

A governante – citada num comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso – salientou igualmente que as "acções prioritárias continuam a ser também o controlo das doenças crónicas não transmissíveis e infecciosas, com uma abordagem holística e multissectorial, assente nos cuidados primários de saúde".

Na ocasião, acrescenta a nota, o Presidente da República, fazendo-se acompanhar da primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, andou pelas várias áreas da unidade sanitária, tendo ainda entregado as chaves de dois autocarros e de um carro Land Cruiser "para apoio dos pacientes".

Segundo a ministra da Saúde, o Sistema Nacional de Saúde faz o controlo de aproximadamente 3200 pacientes renais "e conta com 18 instituições públicas de hemodiálise, entre serviços e centros distribuídos por oito províncias, devidamente equipados com meios técnicos e recursos humanos qualificados para dar resposta à procura", lê-se na nota.

"Cerca de 3200 utentes são seguidos maioritariamente nas nossas instituições públicas, 2217 pacientes já realizam um total de 33.948 sessões de diálise por mês", disse a ministra.

Já Lotti Nolika, governadora do Huambo, acabou por reconhecer que a província tem vindo a registar "grandes ganhos" no domínio da Saúde.

Sobre o centro, disse representar "um aumento qualitativo e quantitativo" da capacidade de resposta: "A abertura deste centro representa um aumento qualitativo e quantitativo da nossa capacidade de resposta do sector de saúde", indicou.

Também a população vê a abertura deste centro com bons olhos. É o caso de Pedro Canhanga, de 50 anos, que há três anos realizava a viagem até ao Bié, à procura de assistência médica, expressando-se "feliz em saber que passará a fazer o tratamento na cidade que lhe viu nascer, Huambo, depois de três anos sofríveis de ida e volta ao Bié", acrescenta o comunicado.

Refira-se que o CHH conta com 56 monitores e 19 camas de internamento "com todas condições técnicas e humanas para prestar serviços a doentes agudos e crónicos em diálise convencional, peritoneal e internamento de Nefrologia". Além disso, é composto por três pisos, ocupando uma área de 3550 metros quadrados.

Estando anexo ao Hospital Sanatório, o centro, que vai funcionar nas antigas instalações da Faculdade de Medicina da Universidade José Eduardo dos Santos, possui "uma capacidade de atendimento de 294 doentes em três turnos diários e de 392 em quatro".

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