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Taxa de mortalidade de pacientes renais diminui para entre 14 a 17 por cento

José Malanda, presidente do Colégio de Nefrologistas da Ordem dos Médicos de Angola, informou que a taxa de mortalidade dos pacientes renais em Angola registou uma diminuição, ao passar dos cerca de 30 a 40 por cento para 14 a 17 por cento.

: Facebook CIAM
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O responsável explicou que antes as pessoas acabavam por morrer sem chegarem ao hospital e serem diagnosticadas, contribuindo assim para o elevado número.

"Existiam, naquele tempo, mais pacientes que morriam sem chegar ao hospital, sem ter um diagnóstico, então a mortalidade era muito alta, ela estava acima dos 30 a 40 por cento, hoje a nossa mortalidade está em torno, dentro dos centros de hemodiálise, está em torno de 14 a 17 por cento", disse, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).

Embora a taxa tenha diminuído, José Malanda considerou que este número ainda não é satisfatório e que pretendem melhorar: "Também é uma mortalidade alta ainda, que nós gostaríamos de melhorar".

Relativamente a pessoas que se encontram actualmente em tratamento, o responsável disse que o número deverá rondar entre os 2200 a 2300.

"Se incluirmos as pessoas que neste momento estão a fazer diálise por insuficiência renal aguda e também incluindo crianças então este número pode chegar até 2200 ou 2300", afirmou o responsável, citado pela RNA.

Recorde-se que em Outubro do ano passado, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, avançou que 2800 pacientes renais se encontravam a fazer hemodiálise no país. Na altura, a titular da pasta da Saúde disse ainda que se pretende alargar o número de centros de hemodiálises no país até 2027.

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