Segundo a Angop, a suspensão tem uma data de validade que expira em 15 dias, correspondendo ao prazo para a comissão de inquérito averiguar os acontecimentos.
Embora os acontecimentos remontem a Dezembro do ano passado, só no passado Domingo (7 de Janeiro) é que a direcção da unidade hospitalar ficou a saber do ocorrido por via de um vídeo divulgado nas redes sociais. De acordo com Tomás Cassinda, o vídeo acaba por dar alegados sinais de uma possível negligência médica por parte da equipa em questão.
Assim, avançou, decidiu-se "instaurar este processo" atendendo "à gravidade dos indícios": "A direcção-geral do Prenda decidiu instaurar este processo face à gravidade dos indícios, no âmbito da tolerância zero, decretada pelo Ministério da Saúde, em Setembro de 2023, relativo ao tratamento desumanizado de utentes nas unidades de Saúde e demais instituições", disse o director hospitalar que, citado pela Angop, acrescentou que se visa averiguar os factos e aplicar as devidas responsabilidades.
Tomás Cassinda aproveitou ainda a ocasião para lamentar o sucedido, tendo dirigido sentimentos aos familiares.
Em causa está a morte de um paciente de 40 anos, a 17 de Dezembro do ano passado, no banco de urgência daquele hospital.
