Ao discursar na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo, o governante afirmou que, no ano passado, se prosseguiu com a construção do TOBD "e de outros projectos que visam o aumento da capacidade de armazenagem de combustíveis em terra, a nível nacional".
"A fase 1 do TOBD, com capacidade para armazenar 582 mil metros cúbicos de combustíveis líquidos e gasosos, deverá ser concluída este ano", acrescentou o ministro, durante o seu discurso – divulgado pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e a que o VerAngola teve acesso.
O titular da pasta dos Recurso Minerais, Petróleo e Gás disse ainda que um "objectivo fundamental" do sector passa pelo "aumento da capacidade de armazenagem e a melhoria de todo o sistema de abastecimento de combustíveis".
Diamantino Azevedo disse haverem ainda "muitos municípios sem postos de abastecimento" de combustível, abrindo-se "uma janela de oportunidades para que pequenos, médios e grandes empreendedores participem nessa actividade".
Entre outros aspectos, o ministro disse que o sector por si tutelado vai continuar a "desenvolver acções que visam melhorar a distribuição de combustíveis e lubrificantes em todo o território nacional, através da construção e reabilitação de postos de abastecimento de combustíveis".
Já em termos de perspectivas para este ano, Diamantino Azevedo indicou que, no campo da produção de petróleo, vão dar continuidade ao desenvolvimento de "acções para impulsionar e intensificar a reposição de reservas, atenuar os efeitos da queda de produção".
"Vamos continuar a promover os investimentos em exploração e produção para manter os níveis de produção acima de um milhão de barris por dia", acrescentou.
No seu discurso, referiu igualmente que entre as "principais acções previstas" consta a "continuidade a implementar a Estratégia de Exploração 2020-2025 e iniciar a elaboração da Estratégia de Exploração pós 2025", a execução da Estratégia de Atribuição de Concessões 2019-2025, bem como a elaboração de Licitação para as Bacias Interiores de Kassanje e Etosha Okavango, entre outros.
No campo do gás, Diamantino Azevedo disse, entre outros aspectos, que o sector continuará a "desenvolver projectos de gás natural não associado e, em particular, trabalhar para assegurar a operacionalização do Novo Consórcio de Gás, que terá como objectivo reduzir o déficit de fornecimento deste produto à Angola LNG e possibilitar a implementação de outros projectos".
"Continuaremos, igualmente, a implementar a Estratégia de Refinação, com a conclusão da Refinaria de Cabinda e prosseguir as acções inerentes à construção das refinarias do Soyo e do Lobito, para assegurar as necessidades do país em produtos refinados", disse ainda o ministro.