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Governo prevê implementar nova pauta aduaneira para salvaguardar e garantir produção nacional

O anúncio é de José de Lima Massano, ministro de Estado para a Coordenação Económica, que avançou que o Governo tem prevista a implementação, a partir do presente ano, de uma nova pauta aduaneira visando salvaguardar e garantir a produção nacional.

: Manuel Zamba/Angop
Manuel Zamba/Angop  

O ministro – que falava à margem de uma visita à Textaf, no âmbito de uma jornada de trabalho de dois dias que iniciou, esta Quarta-feira, ao Cuanza Norte – explicou que a nova pauta aduaneira visa possibilitar o total funcionamento da indústria têxtil nacional, onde estão inseridas unidades fabris como a Textang II, África Têxtil e a fábrica hoje por si visitada, a Textaf.

No entanto, Lima Massano não avançou mais pormenores relativamente à nova pauta aduaneira. Segundo a Angop, também não adiantou uma possível data para a referida pauta começar a vigorar.

Já sobre a fábrica Textaf, o ministro deixou garantias de que esta apresenta condições tecnológicas para começar a funcionar "dentro de pouco tempo" e, assim, dar resposta à necessidade de tecido em Angola.

A Textaf – que desde 2021 é gerida pelo grupo Boabab –, segundo a Angop, encontra-se sem operar devido a complicações em adquirir químicos no país visando o tingimento dos tecidos. Acerca desta matéria, o ministro disse que os gestores da unidade lhe asseguraram a obtenção de quantidades indeterminadas dos referidos produtos, que já estão no país.

Assim, adiantou, a obtenção desta matéria vai proporcionar o arranque da fábrica – que conta actualmente com 77 colaboradores –, com a maior brevidade possível, bem como proporcionar 3000 empregos.

O arranque integral da fábrica, segundo ministro, permitirá ao Governo alcançar a regularização do mercado, através da simplificação no escoamento de produtos, numa primeira etapa, por via do provimento de vestes aos pequenos, médios e grandes compradores do país e, mais à frente, para exportar, escreve a Angop.

Entre outros aspectos, o ministro referiu que, além dos aspectos aduaneiros, foram identificados, pelo Ministério da Agricultura e Florestas, aproximadamente 30 mil hectares que irão colaborar, a partir de 2026, para que Angola apresente um nível de produção de algodão razoável, no sentido de incentivar o sector têxtil do país.

Além da visita à Textaf, a passagem de Lima Massano pela província do Cuanza Norte tem ainda prevista uma visita à fazenda Samba Lucala.

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