Segundo o procurador-geral da República, citado pela Angop, já foi dirigida uma notificação aos advogados, estando-se só à espera que reajam acerca da acusação para se admitir em juízo.
"Por enquanto tudo se mantém em segredo se justiça", acrescentou o responsável, em declarações à margem do encerramento da IV reunião alargada da região judiciária sul da Procuradoria-Geral da República (PGR), citadas pela Angop.
Recorde-se que a filha do ex-Presidente José Eduardo dos Santos é acusada de 12 crimes no processo que envolve a sua gestão na Sonangol, entre 2016 e 2017.
Na lista de visados, além de Isabel dos Santos, constam ainda os nomes de Paula Oliveira, amiga e sócia, Mário Leite da Silva, ex-gestor e amigo, Sarju Raikundalia, antigo administrador financeiro na Sonangol, e a consultora PricewaterhouseCoopers (PwC).
Pitta Gróz esteve na província do Cunene, que acolheu a IV reunião alargada da região judiciária sul da PGR. Na ocasião, segundo um comunicado do Governo do Cunene, a que o VerAngola teve acesso, o procurador-geral da República "pediu empenho dos operadores de justiça e envolvimento de todos actores da sociedade no combate ao crime".
