João Lourenço, que falava esta Quinta-feira numa entrevista colectiva a órgãos de comunicação social, considerou que a produção da refinaria vai dar resposta às necessidades daquela província e que o produto excedente poderá ser exportado para a vizinha República Democrática do Congo, escreve a Angop.
De acordo com a Angop, o chefe de Estado também indicou que a refinaria diz respeito a um projecto privado, que não acarreta custos para o Estado, acrescentando que a construção é da responsabilidade da Gemcorp, uma empresa britânica.
A construção da refinaria, orçada em 920 milhões de dólares, arrancou em 2019, estando dividida em três fases. A primeira fase, que permitirá à refinaria produzir 30 mil barris por dia, inclui a instalação de uma unidade de destilação, um sistema de tratamento de querosene, oleodutos, um armazém capaz de acolher mais de 1,2 milhões de barris, entre outros.
Já as outras duas fases, vão possibilitar à refinaria duplicar a sua produção diária (60 mil barris) bem como instalar um novo reformador catalítico, um hidrotador e uma unidade de craqueamento catalítico.
Prevê-se que depois de a sua conclusão sejam gerados cerca de 2000 empregos.