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Odebrecht convidada para construir a Refinaria de Cabinda

A Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) revelou que foi convidada pela Gemcorp para ser a responsável pela construção da Refinaria de Cabinda. A sua experiência e a qualidade dos seus profissionais, são alguns dos motivos apontados pela construtora para o surgimento do convite.

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"A experiência comprovada na construção deste tipo de empreendimentos em vários países do mundo, a qualidade técnica dos seus profissionais, o elevado número de colaboradores angolanos entretanto formados e que se mantêm ligados à empresa, são argumentos de peso para que o dono da obra tenha optado por considerar a OEC como um dos fornecedores mais adequados no domínio da engenharia e da construção a trabalhar presentemente em Angola", avança a empresa de construção civil em comunicado remetido ao VerAngola.

A empresa adianta que o seu currículo inclui uma "vasta experiência na montagem de refinarias e de plataformas petrolíferas" em países como o Brasil, Venezuela, Argentina, Singapura e Inglaterra.

A OEC é "vista por vários especialistas angolanos como sendo uma das poucas empresas no mercado detentora da qualidade e do rigor técnico necessários para o cumprimento dos prazos estabelecidos pelos promotores do projecto e já assumidos junto do Governo", avança a nota.

Citada no comunicado, a administração da OEC em Angola diz estar "expectante" e caso o convite se concretize, "a empresa tudo fará para garantir a qualidade da obra" e para cumprir todos os prazos da empreitada, enfatizando que o farão com "recurso a mão-de-obra especializada angolana".

A refinaria vai ser instalada na planície de Malembo, em Cabinda. O projecto prevê três etapas distintas: a primeira vai possibilitar que sejam refinados cerca de 30 mil barris de petróleo bruto por dia. A segunda etapa da empreitada prevê aumentar essa capacidade para o dobro (60 mil barris por dia). Já a terceira fase vai permitir à refinaria começar a produzir produtos como gasolina e gasóleo.

As obras estão previstas arrancar no final deste mês, estimando-se que fiquem concluídas em 2022.

A OEC pertence à Novonor, a antiga Odebrecht, que decidiu mudar o nome em Dezembro do ano passado, depois do seu envolvimento com o caso "Operação Lava Jato" – que investiga suspeitas de corrupção no Brasil.

Ainda durante o ano passado, a empresa foi informada de que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) decidiu encerrar o processo de monitorização externo e independente, que estava a decorrer na empresa desde 2017.

"A monitorização do DoJ certificou que o sistema de conformidade da OEC, incluindo as suas políticas e procedimentos, está desenhado e implementado para prevenir e detectar potenciais violações às leis anticorrupção, em completa sintonia com os actuais objetivos do Governo de Angola", completa a nota.

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