O responsável fez saber que se prevê a privatização de 15 activos no primeiro trimestre deste ano enquanto no segundo se estima a alienação de 48 activos e participações, escreve a Angop.
Ao falar num encontro com a comunicação social, Patrício Vilar explicou que os 15 activos dizem respeito a processos que já se encontravam na recta final em 2021: "Os 15 activos, a serem alienados no primeiro trimestre, são na verdade processos que já estavam para ser concluídos na sua maioria em 2021, faltando apenas alguns pontos para conclusão".
Além da seguradora estatal, a Bodiva, o Banco Caixa Angola, a TV Cabo, a Multitel, a Moagem 10 de Dezembro, o Nosso Super, o Banco Angolano de Investimento, entre outros, também fazem parte do pacote de activos a alienar.
O responsável também fez saber que o Estado mantém para este ano a Sonangol, Endiama e a TAAG no processo de alienação.
Segundo Patrício Vilar, estas grandes companhias não tinham ainda criadas condições prévias para se avançar para uma operação de alienação.
O presidente do Conselho de Administração do IGAPE informou que mais de metade (74 por cento) dos activos que já foram alienados foram entregues a empresas de direito angolano.
Aproveitou ainda para informar que das empresas alienadas no âmbito do Programa de Privatizações (Propriv), 41 encontram-se operacionais e 32 estão em fase de arranque.
Nove activos foram privatizados em 2019, enquanto 29 e 35 activos foram alienados em 2020 e em 2021, respectivamente. A alienação destes activos permitiu ao Estado, até ao momento, amealhar 850 mil milhões de kwanzas.