De acordo com Manuel Fernandes, vice-presidente da CASA-CE, a Assembleia "não deu uma justificação convincente sobre a decisão".
Já Elias Issac, analista, considerou que o MPLA, partido no poder, não está destinado a dividir o poder com outras forças políticas, o que justifica as decisões que tem vindo a tomar, escreve o VOA.
"Não é cultura do MPLA partilhar o poder com o cidadão e muito menos com a oposição porque pensa que sem estar no Estado não sobrevive", disse.
Já Luís Gimbo, director do Instituto Angolano para os Sistemas Eleitorais, afirmou que antes de se realizar as autárquicas devem ser realizadas outras acções que envolvam o país, incluindo os partidos políticos. "Não se pode dizer que esta ano não haverá nada só porque não há eleições autárquicas", completou.
Recorde-se que no ano passado, depois de as eleições autárquicas terem sido adiadas "por falta de condições", João Lourenço deixou claro que o país vai ter autarquias, mas não avançou data concreta para as eleições.
A primeira sessão ordinária do parlamento está marcada para dia 14 deste mês.