Recorde-se que a campanha de 2020/2021 foi a mais pobre dos últimos cinco anos, tendo marcado uma queda na produção na ordem dos 61 por cento, muito devido aos constrangimentos causados pela covid-19 e à seca que se fez sentir na região.
Em declarações à Angop, o director provincial da Agricultura e Pescas, Pedro Conde, afirmou que a produção voltou a melhorar neste último ano agrícola, muito graças à regularização das chuvas.
O responsável avançou esta Quinta-feira que, durante a safra de 2021/2022, foram colhidas mais de 132 mil toneladas de milho, 17 mil de massango, 16 mil de massambala, seis mil de feijão e 301 de amendoim.
Destacou ainda a produção de 28 mil toneladas de batata doce, 27 mil de rena, 993 de mandioca, 5345 de cucurbitáceas e 14 mil de hortícolas e frutas diversas.
Pedro conta considerou a campanha deste ano "positiva", tendo em conta a quantidade de produtos colhidos, que ultrapassou as 600 mil toneladas, quando as previsões não iam além das 550 mil.
Avançou ainda que estiveram envolvidas na campanha mais de 312 mil famílias, bem como quase três mil agricultores, distribuídos em 835 associações e 185 cooperativas, a nível dos 14 municípios da província da Huíla.
