Segundo o director nacional do Gabinete de Comunicação Institucional e de Imprensa do Ministério do Interior, Waldemar José, os estabelecimentos prisionais albergam actualmente mais de 26.000 reclusos, quando têm uma capacidade para cerca de 21.000 pessoas.
“Estamos com metade da população reclusa em prisão preventiva, alguns dos quais em excesso de prisão preventiva, o que quer dizer que havendo maior celeridade processual o número de presos condenados seria muito inferior”, referiu.
Waldemar José, que fazia o balanço final das operações policiais durante as festividades de final do ano, frisou que a situação a nível de todas as cadeias no país foi estável.
“Registamos a fuga de seis indivíduos em Benguela, não num estabelecimento penitenciário, mas sim em celas de uma unidade policial, no momento em que se registava uma chuva intensa. Houve um colapso dos mecanismos de segurança e tiraram proveito para evadir-se”, salientou.