João Lourenço, que falava nos jardins do Palácio Presidencial, em Luanda, na sua primeira conferência de imprensa com mais de uma centena de jornalistas de órgãos nacionais e estrangeiros, quando passam 100 dias após ter chegado à liderança do Governo, sublinhou que a declaração de bens é entregue em envelope fechado.
“Ninguém pode abrir o envelope, salvo por decisão de um tribunal, se alguém se meter em problemas e for parar à justiça. Aí, a sociedade saberá que bens é que esse membro do Governo declarou e quais são os que efectivamente ele detém”, disse.
A Procuradoria-Geral da República emitiu em Outubro um comunicado em que alertava para a necessidade de membros do executivo recém-nomeados, deputados e demais entidades sujeitas declararem o seu património, como é exigido por lei.
Após as eleições, na sequência da formação de novo Governo, a PGR considerou importante o cumprimento dessa lei, imperiosa para “prevenir e combater a corrupção e branqueamento de capitais”.