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UNITA quer na agenda do parlamento comissão de inquérito ao Fundo Soberano

O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição, abordou iniciativas submetidas à Assembleia Nacional no final de 2017, incluindo a constituição da Comissão Parlamentar de Inquérito ao Fundo Soberano de Angola, apontando que tarda a sua efectivação.

Paulo Novais:

Em comunicado, o grupo parlamentar da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) considera que tarda a efectivação da Comissão Parlamentar de Inquérito ao Fundo Soberano.

O ministro das Finanças disse na Quarta-feira que está a ser feito um diagnóstico à gestão do Fundo Soberano, devendo ao longo do primeiro semestre deste ano ser aprovada uma nova estratégia.

Archer Mangueira, que falava numa conferência de imprensa realizada pela equipa económica do Governo para apresentação do Programa de Estabilização Macroeconómica 2017-2018, disse que o fundo, como outras instituições do país, que foram criadas para salvaguardar investimentos do Estado e proteger futuras gerações, verá revista a sua estratégia.

Além desta iniciativa, o grupo parlamentar da UNITA abordou ainda o Projecto de Lei do Regime Especial de Regulação Patrimonial, que versa sobre o repatriamento de capitais como uma via complementar ao financiamento do Orçamento Geral do Estado (OGE).

O grupo parlamentar do maior partido da oposição recorda que esta iniciativa foi remetida à Assembleia Nacional com carácter de urgência, pelo que aguarda que seja agendada ainda para Janeiro.

O encontro que, abordou igualmente assuntos relacionados com a Proposta de Lei do OGE para 2018, serviu também para partilhar aspectos relativos à vida interna do partido e o périplo que o líder daquela força política, Isaías Samakuva, realiza às províncias do centro e sul do país.

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