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Carmen Mouro: primeira Rainha de Bateria africana do Carnaval do Rio é angolana

O samba é considerado o principal género musical brasileiro. A sua origem está ligada aos antigos batuques levados pelos africanos. Para dar mais tempero a esta mistura cultural, o Carnaval do Rio de Janeiro 2017 ganhou um destaque angolano, que promete aquecer o público com muito samba, alegria e vibração, características do nosso país.

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A coroação da angolana Carmen Mouro como Rainha de Bateria da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel – uma das organizações com mais vitórias no Carnaval do Rio, com cinco primeiros lugares – aconteceu este Sábado, dia 14.

Carmen substituiu a cantora Cláudia Leitte, numa escola que já teve majestades como Monique Evans, Viviane Araújo e Elza Soares, ocupando a cobiçada vaga de Rainha de Bateria. 

A empresária angolana, que está à frente de várias clínicas de estética, desfilou no ano passado pela Escola de Samba Pérola Negra, de São Paulo, onde ganhou notoriedade, acabando por ser convidada para fazer parte do desfile de carnaval mais famoso do país e do mundo, o do Rio de Janeiro.

A Mocidade tem como enredo para o Carnaval de 2017: "As Mil e Uma Noites de Uma Mocidade prá lá de Marrakech", que pretende valorizar o aspecto cultural do país, através das histórias e lendas do deserto.

 A escola sonha em fazer a caravana da Mocidade atravessar o deserto do Sara deixando uma mensagem de tolerância e respeito às diferenças, temas tão raros no mundo de hoje, refere um comunicado remetido ao VerAngola. O enredo foi idealizado pelo ex-júri do grupo especial e professor André Luís Júnior. O tema será desenvolvido pelos carnavalescos Alexandre Louzada e Edson Pereira.

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