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Comércio

Estúdio 42 projecta espaços comerciais e stands adaptados às necessidades dos clientes

O Centro de Produção Estúdio 42, que pertence à empresa MGF - Comércio e Indústria, dedica-se à criação de soluções em sinalética, interiores comerciais, reclames luminosos, stands para feiras e outros projectos específicos. Sob o slogan Innovative Minds, a empresa apresenta soluções adaptadas às necessidades de cada cliente. Melanie Figueiredo, sócia-gerente, refere que no território nacional ainda não existe nenhuma indústria que suporte a área de actuação do Estúdio 42 em termos de matéria-prima. Dada a actual dificuldade sentida nas importações, e de forma a contornar esta situação, a empresa está a apostar mais na produção dos seus projectos em madeira nacional.

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O Estúdio 42 aderiu ao programa "Feito em Angola" que visa promover as empresas que produzem os seus bens no país. O que mudou desde que a empresa passou a ostentar o selo "Feito em Angola"?

O Estúdio 42 é na realidade uma marca angolana registada que pertence à empresa MGF - Comércio e Indústria. O Estúdio 42 é também o nome do Centro de Produção da empresa no município da Catumbela, em Benguela. A utilização do selo "Feito em Angola" nos nossos produtos permitiu não só projectar a nossa imagem em diversos eventos a nível nacional, mas também é a certificação perante o nosso cliente de que o que está a consumir é produzido maioritariamente por mão-de-obra nacional. E, sempre que possível, com matéria-prima nacional, ou seja, o cliente passou a ter uma garantia acrescida de que ao consumir os nossos produtos está a contribuir para o desenvolvimento da nossa economia.

Como e quando surgiu o Estúdio 42 no mercado nacional e que tipo de serviços presta a empresa?

O Projecto Estúdio 42 existe desde 2010, no entanto, a implementação do Centro de Produção só foi possível em 2014. Oferemos soluções em sinalética, interiores comerciais, reclames luminosos, stands para feiras e projectos especiais como, por exemplo, backdrops, palcos, pórticos, fachadas, entre outros.

Qual o público-alvo da empresa?

O nosso público-alvo são as grandes empresas a operar nas áreas de telecomunicações, seguradoras, bancos, indústria de bebidas, cadeias de hipermercados e a indústria petrolífera.

Quais são os serviços mais requisitados pelo consumidor?

Inicialmente os nossos produtos mais requisitados eram os stands para feiras. Neste momento, a procura tem sido mais para estruturas para eventos como pórticos, palcos, backdrops e bares (interiores comerciais).

Por norma, quando os clientes recorrem ao Estúdio 42 sabem bem já o que pretendem ou esperam que a empresa lhes apresente uma solução?

Alguns clientes sabem exactamente o que pretendem e inclusive já têm o projecto desenvolvido e outros não. O Estúdio 42 está preparado para trabalhar com os dois pois, apesar de sermos um centro essencialmente de produção, colaboramos com uma rede de designers e arquitectos que apoiam os nossos clientes sempre que necessário.

A empresa dispõe de técnicos especializados para apresentar soluções alternativas ou dar resposta a pedidos específicos de clientes?

Como diz o nosso slogan somos Innovative Minds e, nesse sentido, temos como principal compromisso apresentar soluções não só inovadoras mas que consigam dar resposta à necessidade específica do cliente.

O consumidor nacional é muito exigente?

É muito exigente e ainda bem porque quanto maior for o nível de exigência maior será a nossa vontade de satisfazê-lo, surpreendê-lo e superar as nossas expectativas.

Quem são os principais clientes da empresa?

Alguns dos nossos clientes são as empresas Omatapalo, Mota-Engil, Media Rumo, Super Bock, TVCabo, Coca-Cola, entre outros.

Indique alguns eventos nacionais de referência em que o Estúdio 42 tenha marcado presença com os seus trabalhos?

Na FILDA, Projekta, Feira Internacional de Benguela, Expo Huíla, Rock no Rio Catumbela.

Os materiais utilizados pela empresa são todos de origem nacional ou sentem necessidade de importar algumas coisas?

Infelizmente ainda não temos a nível nacional nenhuma indústria que suporte a nossa área de actuação. A nossa matéria-prima é maioritariamente importada, referimo-nos ao MDF, acrílico, fenólico e PVC. Contudo, estamos a trabalhar para aumentar a nossa oferta de produtos em madeira nacional.

O país atravessa uma grave crise financeira e económica. De que forma tem o Estúdio 42 contornado esta situação? A empresa registou algum tipo de impacto na sua actividade?

A nossa empresa, tal como a maioria, está a ressentir-se da crise financeira e económica devido não só ao cancelamento de grandes eventos como a FILDA, a Projekta e a Expo TIC para este ano, mas também, em termos de stock de matéria-prima uma vez que existem muitas dificuldades na transferência de divisas para os fornecedores.

Que medidas urgentes são necessárias tomar para fomentar o desenvolvimento e crescimento do país?

Na minha opinião deve continuar-se a apostar na diversificação económica não só nas actividades agrícolas mas também nas não agrícolas. Continuar a aposta no apoio ao empresariado nacional para que flua e cresça de forma sustentada, ou seja, apoios em termos de capacitação profissional e reforço na implementação da Lei das MPME (Micro, Pequenas e Médias Empresas), essencialmente no acompanhamento da aplicação da Lei, bem como, priorizar em termos de importação de matéria-prima as indústrias transformadoras considerando que estas não possuem alternativas no mercado nacional.

No sector de actuação da Estúdio 42 a concorrência é grande? O que distingue os produtos e serviços da empresa das demais concorrentes?

A concorrência é grande e diversificada uma vez que actuamos em várias áreas. A nossa grande distinção está não só na proximidade que procuramos sempre ter com o cliente, mas também na nossa capacidade de resposta. Isto porque, apesar de importarmos a nossa matéria-prima, o produto final é inteiramente produzido em território nacional conforme as especificações do cliente.

Quais os projectos da empresa em termos futuros?

É nosso grande objectivo apostar mais na produção em madeira nacional. Esse objectivo obriga-nos a uma reestruturação em termos de equipamentos e profissionais, mas já estamos a trabalhar nesse sentido.

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