Os sectores em destaque foram a indústria de bebidas, unidades de metalomecânica, de produção de alimentos e de materiais de construção, assim como a piscicultura.
Um dos maiores investimentos partiu da Refriango, que investiu 50 milhões de dólares na fábrica que actualmente produz a cerveja da marca Tigra. A unidade, situada no complexo da empresa, tem uma capacidade inicial de produção de 50 milhões de litros por ano.
Já no ramo da metalo-mecânica, Viana acolheu no último trimestre deste ano o novo complexo comercial de pós venda da Auto Sueco e Automaquinaria, empresa do Grupo Nors. Localizado no quilómetro 34, o empreendimento custou mais de 35 milhões de dólares e ocupa uma área de 10 hectares. Nas novas instalações são desenvolvidas operações de pós venda.
Outra empresa a apostar em Viana foi a FPAL, ligada ao processamento, empacotamento e distribuição de leite. Com um projecto que visa aumentar a capacidade de empacotamento local do leite e reduzir as importações, a empresa está a construir uma nova fábrica, num terreno de 2,9 hectares.
De registar ainda o investimento da Mendes Gonçalves, conhecido grupo português produtor da marca de temperos Paladin. Em parceria com a Agoalissar, os lusos investiram cinco milhões d dólares na primeira fase do projecto para uma fábrica de produção de vinagre no nosso país.
Em 2016 investiram ainda de forma relevante na indústria em Viana a Ghion Alimentos, que produz sumos e a Vigor Calima, numa unidade que acondiciona os alimentos da marca, refere a Angop. No ramo da piscicultura destacou-se a Chopa Corporation.
O Pólo de Desenvolvimento Industrial de Viana ocupa uma área de 10 hectares, com um espaço coberto de 14 mil metros quadrados e uma zona frontal de 300 metros. Localiza-se ao quilómetro 34 da Estrada Nacional 230, perto do novo aeroporto de Luanda.
