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Ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos assume gestão da Sonangol Holdings

O ex-presidente da comissão executiva do Banco de Fomento de Angola e ex-administrador da portuguesa Caixa Geral de Depósitos (CGD) Emídio Pinheiro vai assumir a gestão da Sonangol Holdings e Indústria, como administrador, anunciou a petrolífera.

Público:

A informação consta de um comunicado da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola enviado à Lusa, dando conta de que a "reestruturação em curso há 17 meses entra agora numa nova fase", com "desafios bem definidos e que exigem, não só o reforço, como também uma maior especialização dos elementos" do conselho de administração da petrolífera estatal.

"As áreas críticas para o sucesso do processo de transformação da Sonangol estão claramente identificadas e serão atribuídas a administradores totalmente focados e com um profundo conhecimento dos respectivos dossiês. O alargamento da equipa de gestão, e a especialização da mesma, vai permitir um maior envolvimento diário nas operações e uma intervenção mais célere perante os desafios que se apresentam", refere a petrolífera.

Neste contexto, o economista português Emídio Pinheiro, que até Novembro passado integrou o conselho de administração da CGD liderado por António Domingos, assumirá agora funções nas áreas que não são o negócio principal da Sonangol, nomeadamente a gestão da Sonangol Holdings e Indústria, explica a petrolífera liderada por Isabel dos Santos.

Antes de sair para a CGD, Emídio Pinheiro liderou durante 11 anos o Banco Fomento Angola, ainda durante a posição maioritária do português BPI no capital social da instituição, que já este ano vendeu 2 por cento à operadora Unitel.

Além de Emídio Pinheiro, serão ainda integrados no conselho de administração da Sonangol Ivan Sá de Almeida, para exercer funções nas áreas relativas à produção e exploração, e Susana Almeida Brandão, para coordenar a área jurídica.

"O contexto económico em que operamos é complexo e exigente, pelo que precisamos de reforçar a nossa capacidade de adaptação, a agilidade e a proactividade, através de uma maior divisão de pelouros e, assim, de uma maior capacidade de actuação", justifica a Sonangol.

A petrolífera explica ainda que os restantes administradores que se mantêm em funções "verão os seus pelouros mantidos ou reajustados em obediência aos princípios de eficiência e racionalidade".

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