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Situação no Porto do Lobito está “parcialmente resolvida”

O governador da Província de Benguela, disse Terça-feira à Lusa que a situação no Porto do Lobito, cujos trabalhadores tem feito greve devido a salários em atraso, está “parcialmente resolvida”.

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“A situação está parcialmente resolvida, não está totalmente resolvida (…), para já os trabalhadores suspenderam a greve porque há promessas de pagamentos de ordenados”, afirmou Isaac Francisco Maria dos Anjos à margem do seminário “Investimento Estrangeiro em Angola”, que decorreu na cidade portuguesa do Porto.

O responsável moçambicano salientou que o Ministério dos Transportes está a ajudar a empresa portuária do Lobito na facilitação de mecanismos de obtenção de crédito para que consiga pagar os vencimentos em atraso aos funcionários.

Apesar das dificuldades, a empresa não pretende despedir trabalhadores, sustentou.

“Temos esse problema com todas as empresas que estão a operar em Angola, inclusive portuguesas, não recebem os seus recursos há quase dois anos e, por isso, têm estado a fazer empréstimos para pagar salários, mas os bancos também estão com problemas”, frisou.

Isaac dos Anjos referiu que o número de navios no Porto do Lobito reduziu substantivamente, levando a uma quebra significativa da actividade portuária.

E acrescentou: “ficou provado que Angola dependia e tinha toda a economia centrada no petróleo e isso levou-nos a um momento de crescimento e, agora, estamos em aperto”.

Para o governador, os impactos da crise têm sido muito grandes, dando como exemplo o fim da construção de uma refinaria, que já estava em curso e que atirou para o desemprego mais de cinco mil pessoas e levou ao encerramento de cerca de 80 empresas.

Os mais de dois mil trabalhadores deste porto marítimo paralisaram a actividade em Agosto e este mês para reclamar os cinco meses de salários em atraso.

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