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FILDA: “Devemos trabalhar para que a feira cumpra a missão de estimular a investigação e o empreendedorismo”

O Governo felicitou o retomar da realização da Feira Internacional de Luanda (FILDA), apesar de ter um quarto da dimensão de edições anteriores, após o cancelamento da edição de 2016 devido à crise.

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A posição foi assumida pelo ministro e chefe da Casa Civil da Presidência da República, Manuel da Cruz Neto, ao discursar na abertura da maior feira multissectorial do país, que conta com a participação de 238 expositores nacionais e de 11 países estrangeiros.

Portugal marca presença com cerca de 20 empresas representadas, longe dos números de anos anteriores, que chegavam aos 1000 expositores, uma centena dos quais portugueses.

Na cerimónia na marginal de Luanda, o governante considerou "gratificante" a realização da feira, apesar da conjuntura económica e financeira do país. "Isto estimula-nos a todos, a prosseguir a via da diversificação da economia, dispensando cada vez mais esforços de vária natureza para alcançarmos o desenvolvimento sustentável, preconizado pelo titular do poder executivo", disse Manuel da Cruz Neto.

Para o governante, a diversificação económica, que o país tenta promover, devido à quebra nas receitas com a exportação do petróleo, "afigura-se crucial" e a conjuntura "impõe que os sectores públicos e privados se concentrem no desenvolvimento do sector não petrolífero da economia nacional".

Acrescentou que, para o efeito, o Governo tem vindo a promover o investimento privado para o aumento da produção de bens alimentares, de matérias-primas, de uma gama crescente de produtos manufacturados, para o mercado doméstico e internacional.

Outros estímulos também têm sido dados à produção agrícola, ao processamento de alimentos e materiais de produção para a agricultura para assegurar aos produtores acesso aos insumos essenciais e ao crédito.

"Na verdade, a diversificação económica precisa de um sector privado forte, sendo necessário continuar a melhorar o ambiente de negócios para garantir o seu crescimento sustentado", acrescentou.

"Devemos continuar a trabalhar para que a feira cumpra, a médio prazo, a missão de estimular a investigação e o empreendedorismo, isto é, a capacidade de iniciativa e de expansão dos negócios, acentuando sempre a importância do mercado", sublinhou.

Em declarações à imprensa, o presidente do conselho de administração do grupo Eventos Arena, Bruno Albernaz, disse que são grandes as expectativas para esta feira, que decorre até Domingo.

Segundo Bruno Albernaz, a adesão de expositores nacionais e internacionais, independentemente do momento que Angola está a viver, foi grande, o que não "atrapalhou em nada a realização deste evento". "Esperamos que o volume de negócios seja muito grande", disse.

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