Só a participação portuguesa a cargo da Associação Empresarial de Portugal (AEP) junta 17 empresas, de sectores como construção, agro-alimentar, engenharia, metalomecânica e cerâmica, e que são habituais exportadoras para o mercado nacional.
"Mas para os restantes 12 a sua presença na FILDA será uma estreia", informou à Lusa a AEP, que organiza a participação portuguesa naquela feira, com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIPA) e da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
A 33.ª edição da Feira Internacional de Luanda decorre entre os dias 26 e 30 de julho, em plena marginal junto à baía da capital, e as cerca de duas dezenas de empresas portuguesas voltam a dar a Portugal, como nas feiras anteriores, o título de maior representatividade estrangeira, em busca de novas oportunidades de negócio.
"Angola é um importante parceiro comercial de Portugal, principalmente enquanto destino de exportação", enfatiza a AEP, recordando que "embora nos últimos anos as exportações tenham registado um ligeiro decréscimo", o saldo da balança comercial é "fortemente positivo para" Portugal, tendo superado os 2,2 mil milhões de euros em 2015.
A comitiva portuguesa contará com 20 empresas, sendo por isso a mais representativa entre as estrangeiras, seguida de expositores do Brasil, Suécia, África do Sul, Zâmbia, Índia e mais de uma dezena de empresários chineses, que participam individualmente.
"Temos o comércio, a indústria nacional, banca e serviços, e as máquinas e equipamentos, são as mais representadas", explicou Bruno Albernaz.