Com este registo, em volume produzido, Angola foi ultrapassada pela Nigéria, país que viu a sua produção aumentar 174,2 milhões de barris de crude diários de Abril para Maio, chegando à média de 1,680 milhões de barris por dia, de acordo com os dados da OPEP.
A produção na Nigéria tem sido condicionada por ataques terroristas, grupos armados e instabilidade política interna, sobretudo no primeiro semestre de 2016, com Angola a ter chegado então ao topo dos produtores africanos, por entre algumas oscilações.
O acordo entre os países produtores de petróleo, para reduzir a produção e fazer aumentar os preços, obrigou Angola a cortar 78 mil barris de crude por dia com efeitos desde 1 de Janeiro, para um limite de 1,673 milhões de barris diários.
O mesmo relatório da OPEP refere que em termos de "comunicações directas" à organização, Angola terá produzido 1,593 milhões de barris de petróleo por dia em Maio (menos 58.000 barris diários face a Abril), enquanto a Nigéria terá chegado aos 1,640 milhões de barris diários (mais 236,1 mil barris por dia).
O documento acrescenta igualmente dados sobre as compras de petróleo pela China no mês de Março, com Angola a ser dos principais fornecedores, com uma quota de 13 por cento, juntamente com a Rússia (14 por cento) e a Arábia Saudita (12 por cento).
Desde o início do ano que as vendas de petróleo angolano têm estado, em regra, acima dos 50 dólares por barril.