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Ministério da Agricultura chama empresários para estimular sector

Empresários angolanos e estrangeiros manifestaram disponibilidade para apoiar o desenvolvimento do sector agrícola no país, retomando os níveis de produção anteriores à independência, em articulação com o Governo.

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A disponibilidade foi transmitida no final da reunião promovida pelo Ministério da Agriculta e que juntou em Luanda agentes económicos ligados a banca comercial, empresas do sector do agrícola, seguradoras e outras, para definir novas formas de estimular esta área.

Há três anos a trabalhar no sector da agricultura, em projectos de irrigação dos polos de desenvolvimento industriais, a empresa chinesa Sinohydro Angola, através do seu vice-presidente, Eurico Cândido Chow, confirmou que está a tentar novos modelos de financiamento para dinamizar a actividade.

"Estamos abertos para negociar os projectos de investimentos, podemos procurar novos modelos de financiamentos para explorar esses potenciais. Antes da independência, Angola era um dos melhores exportadores na área da agricultura e também estamos abertos com as instituições financeiras de Angola para o melhor enquadramento", apontou o empresário.

Na província do Cuanza Sul, o grupo MCA mantém a aposta no sector agro-pecuário, conforme revelou neste encontro com o Ministério da Agricultura o seu representante, Luís Sampaio.

"O encontro foi proveitoso, a nossa aposta continua a ser neste sector e Angola tem dado mostra de que com um volume elevado de investimento no sector teremos a diversificação de fontes de financiamento", realçou.

O Banco de Investimento Rural (BIR) esteve representado nesse encontro, pela presidente da Comissão Executiva da unidade bancária, Rosário Matias, que assumiu a aposta no fortalecimento da agricultura familiar.

"Há bancos que embora não tenham a natureza de financiar especificamente o agronegócio são gestores que já demonstraram capacidade de o fazer e o desafio do BIR vem nesse sentido e nos propusemos fazer isso não só na componente financeira mas também na consultoria sobretudo na agricultura familiar", explicou.

Mais de dois milhões de famílias angolanas vivem da agricultura, sector que emprega no país 2,4 milhões de pessoas e que conta com 13.000 explorações empresariais, segundo dados governamentais de 2016.

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