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Bengo suspende venda de carne de porco por suspeita de peste suína

Os serviços veterinários da província do Bengo decidiram suspender temporariamente a venda de carne de porco e seus derivados por suspeita de peste suína em duas fazendas, onde morreram cerca de 100 animais, foi anunciado.

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De acordo com a chefe do Departamento Provincial dos Serviços de Veterinária no Bengo, Ana Maria Fita, a interdição foi decretada na Segunda-feira, após constatarem a morte de cerca de 100 suínos em duas fazendas vizinhas no município do Dande.

“A interdição que fizemos não é porque temos a peste suína, mas apenas suspeita, porque na fazenda onde fomos já não encontramos animais e pelos sinais clínicos suspeitamos que seja peste suína”, disse hoje a responsável em declarações à Lusa.

Ana Maria Fita explicou que, após constatarem a falta de 50 suínos na referida fazenda, por morte lenta dos animais, numa outra fazenda foi reportada a morte de mais de 40 animais, aumentando a suspeita de uma peste na região.

“Então, como o vírus é de propagação rápida, pensámos em interditar já para evitar a sua propagação em outras províncias. Estamos à espera para recolher amostras em outras fazendas para enviarmos para o laboratório”, frisou.

A interdição da venda de carne de porco e seus derivados no Bengo, província fronteiriça de Luanda, Uíje e Cuanza Norte, surge também para alertar outros criadores da região que o Bengo “está em sinal de alerta”, apontou.

O município da Humpata, província da Huíla, reportou casos de peste suína em fevereiro, confirmados por exames laboratoriais, facto que concorreu para a proibição da venda e consumo da carne naquela região.

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