De acordo com o chefe de departamento da Fundação Brilhante, face social do subsector diamantífero angolano, o montante investido de 2017 a 2023 serviu para a execução de 208 projectos, sobretudo em zonas de exploração de recursos minerais.
Sidónio Borges, que falava esta Quinta-feira no 'workshop' sobre acções e projectos de responsabilidade social do sector dos recursos minerais, petróleo e gás, explicou que 145 projectos sociais foram já concluídos no decurso destes anos e o restante está em execução.
Educação, que absorveu a maior parte dos recursos, saúde, formação técnica profissional, desenvolvimento económico, "com maior enfoque no leste do país", ambiente, desporto, literatura e pesquisa científica foram as áreas investidas.
E a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) salientou, na ocasião, que a electricidade e comunicações em áreas remotas dificultam a execução eficiente de projectos sociais, somando-se a falta de envolvimento e participação activa das comunidades na concepção e implementação de projectos.
Para a ANPG, as altas taxas de analfabetismo e baixos níveis de educação dificultam a compreensão e participação das comunidades nos projectos sociais e entende que a educação é crucial para garantir a sustentabilidade das iniciativas.
E enumera ainda a redução de focos de pobreza, promoção do desenvolvimento e inclusão nas comunidades e a saúde e bem-estar como alguns dos impactos dos investimentos sociais nas comunidades.