Segundo Domingos Kalumana, director do Gabinete provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado, dos mais de 180 mil metros cúbicos produzidos, 88.894,7 metros cúbicos viajaram além-fronteiras, através de exportação. Falando à Angop, o responsável esclareceu que este volume foi exportado em blocos brutos, sendo que se observou uma diminuição na ordem dos 58.924,6 metros cúbicos.
Explicou que a exportação desceu em consequência do excedente de stock no mercado externo, pelo que a produção ficou para a indústria local.
De acordo com o responsável, as rochas – cuja exploração é principalmente feita na Chibia, Gambos e Lubango – foram exportadas para a Europa e Ásia, nomeadamente para Portugal, Espanha, Bélgica, Itália, Polónia, China, Índia, Taiwan, Emirados Árabes Unidos e Coreia do Sul.
Relativamente às rochas exploradas, entre as mais exportadas destacam-se granitos, negro de Angola, marron e cohiba. Segundo a Angop, da produção da Huíla nascem também o blue in the nigth, cinza, rosa Huíla, silver e o coral black.
Em termos de receitas, o responsável disse que com a exportação de granito foram encaixados, em impostos e taxas para a Conta Única do Tesouro, 389.353.387 kwanzas (correspondente a menos 327.885.994 kwanzas, face à atenuação da taxa de exportação que reduziu para um por cento da produção desde o ano passado), escreve a Angop.
