Henrique Gime disse à Lusa que esta é uma doença que ocorre de forma cíclica em Angola, com perdas para o produtor, tendo afectado cerca de 560 animais.
Segundo o responsável, a orientação foi de que toda a unidade afectada fosse destruída, estando também proibida a comercialização de qualquer derivado.
"E nem pode sair da unidade, por isso comunicámos aos órgãos de segurança para monitorarem essa situação, porque, se for comercializado, vai provocar a disseminação do vírus e pode afectar outros produtores", referiu.
O responsável sublinhou que, em Angola, aparece, de forma cíclica, esta doença, tendo recentemente surgido nas províncias de Benguela e de Luanda (Quiminha), sendo controlada através de medidas de biossegurança e higiene, nomeadamente interdição da entrada de pessoas na exploração.
"É uma questão de prevenção, essa doença não tem tratamento", salientou.
A peste foi detectada na fazenda Quavi Lda e confirmada pelo laboratório central de veterinária de Windhoek, capital da Namíbia.
Por se tratar de uma doença altamente patogénica e de declaração obrigatória, as autoridades angolanas recomendaram a eliminação de todos os animais afectados daquela unidade e desinfecção de toda a exploração, entre outras.