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Ministra das Pescas desmente importação de sal e assegura auto-suficiência

Rumores em torno da continuidade de importação de sal foram desmentidos por Carmen do Sacramento Neto, ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos, que assegurou que Angola apresenta auto-suficiência no que diz respeito a este composto.

: Facebook Ministério das Pescas e Rec Marinhos
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Segundo a titular da pasta das Pescas e Recursos Marinhos, o que está a ser importado são sub-produtos do sal, cuja produção ainda não se faz em solo nacional. Nesta categoria, segundo a Angop, destacam-se, por exemplo, as pastilhas de sal, geralmente utilizadas nos equipamentos das cervejeiras e em produtos utilizados para limpar os aparelhos de hemodiálise.

Na ocasião, a ministra disse estarem a trabalhar com os profissionais do sector no sentido de produzirem sal com uma pureza bastante elevada visando "facilitar" o fabrico dos sub-produtos.

"Estamos a trabalhar com os salineiros para que possam produzir o sal com uma pureza de 99,9 por cento para facilitar a produção destes sub-produtos", referiu, falando a par da inauguração das Salinas Tchicamby, em Benguela.

Entre outros aspectos, a ministra referiu que o número de salinas em Angola ainda não satisfaz os desejos da tutela, considerando a potencialidade de Angola no que diz respeito aos recursos para fabrico de sal, acrescentando: "Para a cidade do sal perspectivamos mais oito salinas, o que significa que as nossas metas vão ser cumpridas em curto espaço de tempo".

"Abre-se aqui a possibilidade de produção, mas, acima de tudo, de empregabilidade para os jovens", disse ainda, citada pela Angop.

De referir que a produção do país, neste momento, ronda as 210 mil toneladas de sal por ano, um número acima das necessidades avaliadas em aproximadamente 70 mil.

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