Segundo um comunicado da Africell, a que o VerAngola teve acesso, na sua passagem pela Africell, o secretário de Estado norte-americano manteve reuniões com "representantes de outras empresas americanas que operam em Angola, incluindo empresas dos sectores da tecnologia, energia, bens de consumo e outros".
Além disso, também lhe foi dado a conhecer o data center da Africell, "que é uma anomalia entre as redes de telecomunicações em África por ter sido construído inteiramente com tecnologia segura", bem como passou pela 10A, "uma galeria de alta tecnologia e espaço de arte dedicado à criatividade angolana e à colaboração cultural, criada pela Africell Impact Foundation".
Citado no comunicado, Ziad Dalloul, CEO, presidente e fundador da Africell, disse ter sido "uma honra para a Africell ter recebido o secretário Blinken".
"Angola é um local apelativo para fazer negócios, razão pela qual investimos na construção de uma rede de telecomunicações móveis confiável e segura. A visita do secretário Blinken prova que o governo dos EUA tem uma visão igualmente positiva do potencial de Angola, e dos outros países que compõem a região do Corredor do Lobito. Esperamos que o sucesso da Africell em Angola inspire outras empresas americanas e internacionais a investirem aqui sob os auspícios da iniciativa do Governo dos EUA conhecida como Parceria para Infra-estruturas e Investimentos Globais (PGII), e não só", completou.
Já Jorge Vasquez, CEO da Africell Angola, falando na ocasião, referiu que a empresa já se encontra presente em várias províncias, estando a trabalhar para fazer chegar os seus serviços a outras quatro ou cinco.
"Nós neste momento já estamos em diversas províncias. Temos uma carteira de mais quatro/cinco províncias onde estamos já adiantados nos trabalhos (...) da nossa rede, portanto, gostamos de dar estes passos de forma sustentada. Em paralelo estão a decorrer diversos outros projectos, tal como o Corredor do Lobito, as parcerias com o Grupo Carrinho, que pretendem incrementar e fomentar a distribuição, a produção nacional e para isso é necessária a tecnologia", afirmou, citado pela Televisão Pública de Angola (TPA).
Além do reforço dos serviços de telecomunicações, a operadora também tem vindo a contribuir para o reforço do panorama do emprego. "No último mês, à medida que avançámos com todas estas parcerias, mobilizámos mais 500 pessoas exclusivamente para apoiarem a distribuição dos serviços financeiros móveis, se juntarmos a isso mais cerca de 500 postos de trabalho a tempo inteiro e depois com toda a subcontratação estamos já a falar de uns milhares de trabalhadores", indicou o responsável.
"Hoje temos aqui essa evidência, temos diversos investidores internacionais, projectos de natureza internacional, capitais avultados a serem trazidos para o país, empregos a serem criados (...). Angola ao longo do tempo tem diversificado os seus parceiros de investimento externo e tem dado passos sólidos que produzem resultados", acrescentou.
A operadora assinala presença no mercado angolano há sensivelmente dois anos e, segundo a TPA, desde então já avançou com um investimento de mais de 300 milhões de dólares.
Recorde-se que durante a sua visita a Angola, Blinken também manteve um encontro com o Presidente da República, João Lourenço, e com o ministro das Relações Exteriores, Téte António.