A atribuição destas bolsas surge no âmbito da assinatura de um protocolo de cooperação. Segundo um comunicado da empresa, remetido ao VerAngola, recentemente, o grupo rubricou um protocolo de cooperação que prevê atribuir um total de 25 bolsas de estudo a alunos da Faculdade de Engenharia da UAN, durante o presente ano lectivo (2024/2025).
"As bolsas de estudo consistem no pagamento de propinas, na atribuição de um subsídio mensal como auxílio nas despesas de alimentação, deslocação e aquisição de material escolar, assim como na atribuição de um computador portátil a cada estudante", lê-se na nota.
Segundo a empresa, metade do número das bolsas que serão disponibilizadas será destinado a mulheres. "Das 25 bolsas previstas, 50 por cento da quota é para admissão de estudantes mulheres", refere o comunicado, que acrescenta que vão estar "habilitados às bolsas de estudo estudantes de Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Electrotécnica, Engenharia Informática e Arquitectura".
Quanto à escolha dos beneficiários, caberá à faculdade fazer uma selecção rigorosa, em articulação com a empresa.
"A Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto terá a responsabilidade de seleccionar com rigor os estudantes, em articulação com o Grupo MCA, e a MCA acompanhará o processo de ensino e aprendizagem, mesmo noutras actividades que se entender necessárias", refere ainda a nota.
A importância da colaboração entre a comunidade académica e o sector empresarial foi destacada pela PCA da MCA Angola, Elisabete Alves.
"Reconhecemos a importância da cooperação entre a comunidade académica e o sector empresarial. Da nossa parte existe a firme vontade de instituir um relacionamento de parceria e de colaboração, tendo em vista uma procura dinâmica, activa e constante de soluções de intercooperação com a comunidade académica, visando interesses e objectivos comuns na área da formação académica e profissionalizante", realçou Elisabete Alves.
Por sua vez, o Decano da Faculdade de Engenharia da UAN, Joaquim Augusto Guerra Hamuyela, considerou que o investimento que a empresa está a realizar na instituição de ensino é "uma pedra angular para fomentar a inovação, o progresso tecnológico e o desenvolvimento socioeconómico" dos alunos e da própria universidade.
"O investimento que a MCA está a fazer na nossa universidade é uma pedra angular para fomentar a inovação, o progresso tecnológico e o desenvolvimento socioeconómico não só dos estudantes, mas também da própria universidade", referiu.
"Desta forma, estamos a garantir acesso a tecnologias, mas também a formação de mão-de-obra qualificada e preparada para os desafios do mercado de trabalho actual. Este intercâmbio de conhecimentos e recursos proporcionam um ambiente que beneficia tanto o sector privado quanto a sociedade como um todo", acrescentou.
Segundo o comunicado, o protocolo de cooperação também tem prevista a promoção e apoio de "iniciativas concretas de cooperação em estágios de estudantes na empresa e outras actividades de extensão universitária, com base na obtenção de vantagens mútuas e levando em conta a expertise dos investigadores, engenheiros e técnicos de ambas as entidades, assim como as oportunidades disponíveis".
