Segundo o porta-voz do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros de Angola, Félix Domingos, as vítimas mortais foram registadas nas províncias de Luanda, com duas por afogamento, e Benguela e Huíla, por descargas eléctricas.
Em declarações à Lusa, o oficial dos bombeiros deu nota de que as intensas chuvas que caem pelo país, acompanhadas de ventos fortes e trovoadas, causaram mais danos nas províncias da Lunda Sul, Cabinda, Namibe, Cuanza Norte, Bengo, Cuanza Sul, Benguela, Huíla, Cuando Cubango e Luanda.
"Aqui destacar as províncias do Cuanza Sul, Cuanza Norte, Lunda Sul e Luanda como as que apresentaram um quadro com infra-estruturas com maior comprometimento em resultado das chuvas", disse Félix Domingos.
O responsável realçou igualmente que um considerável número de residências ficaram inundadas em devido às chuvas, que não pouparam ainda algumas infra-estruturas como igrejas, escolas, deixando ainda várias ruas alagadas e intransitáveis.
Fez saber que os trabalhos de levantamento das consequências das chuvas ainda decorrem, por via das comissões provinciais de protecção civil, considerando existirem relatos de famílias que ainda procuram pelos seus entes queridos.
"Mas, esta situação deve ser sempre associada naquilo que é a agregação dos nossos esforços para termos um balanço das chuvas, porque não podemos associar aqui qualquer outra situação (de mortes) que tenha relação directa com as chuvas", explicou.
Contenção de ravinas, sucção das águas nas bacias de retenção que estão a transbordar, auxílio na mobilidade de algumas famílias em zonas inundadas são algumas das acções em curso pelos bombeiros.
Félix Domingos recordou ainda que o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica prevê chuvas para as próximas horas, exortando os cidadãos ao cumprimento das medidas das autoridades para se evitar dados maiores.