O balanço provisório sobre as chuvas foi transmitido esta Segunda-feira à Lusa pela porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, inspectora-chefe Denise Panzo, dando conta que o município de Viana, um dos mais populosos de Luanda, foi o mais afectado pela tempestade.
"Continuamos com algumas ruas alagadas, outras intransitáveis, principalmente as ruas secundárias e terciárias estão mesmo intransitáveis, também temos o relato da via expressa/sentido Zango (Viana), e um dos municípios mais críticos é mesmo Viana", disse a porta-voz.
Segundo a responsável, a Comissão Provincial de Protecção Civil continua a fazer o levantamento das consequências das chuvas e a acudir às zonas mais críticas e também a investigar os relatos de uma possível vítima das enxurradas.
"Estamos a fazer diligências para constatar se o facto é mesmo verídico da morte desta anciã de 70 anos", explicou.
Além de Viana, o município do Kilamba Kiaxi figura também da lista dos mais afectados, sobretudo no interior dos bairros, com ruas alagadas e intransitáveis.
Luanda tem registado intensa chuva nas últimas semanas, sendo que o mesmo fenómeno foi registado na madrugada desta Segunda-feira, com aguaceiros que duraram mais de seis horas.
O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (Inamet) alerta para a ocorrência de chuvas intensas acompanhadas com trovoadas nas províncias do Bengo, Cuanza Norte, Cuanza Sul e Luanda até às 13h00 locais desta Terça-feira, 12 de Dezembro.
A instituição meteorológica refere, em comunicado, que a província do Cuanza Norte registará o maior volume de chuvas e emitiu, por isso, o alerta laranja para aquela localidade.
Também a província de Benguela está em alerta amarelo devido às previsões de mau tempo, com chuvas fortes e tempestade, até Terça-feira.
A escala de avisos progride a partir do verde (sem avisos), para o amarelo (fique atento), laranja (fique preparado) e vermelho (perigo, tome medidas).