Bravo Mendes, porta-voz da Comissão Provincial de Protecção Civil, informou que as mortes foram registadas nos municípios de Cacuaco (três), Luanda, Belas, Cazenga, Kilamba Kiaxi e Viana, tendo sido causadas por afogamento, arrastão e electrocução.
O porta-voz disse, citado pela Angop, que 6175 habitações ficaram inundadas, 65 desabaram, afectando 6240 famílias.
Relativamente aos municípios com maior registo de estragos, destaca-se Viana, como sendo o município com maior número de casas inundadas (4048 residências), segundo o responsável, que disse ainda que a seguir está Kilamba Kiaxi com 3003 casas. Já os desabamentos foram registados nos municípios de Cacuaco, Talatona, Belas e Quiçama.
Os dados referentes às chuvas que caíram no período em referência indicam também que uma centena de árvores caíram no município de Luanda, cinco em Belas, uma no Talatona e uma no Kilamba Kiaxi, escreve a Angop.
Em termos de infra-estruturas sociais, uma dezena de escolas sofreram danos em Viana, seis no Cazenga, três no Kilamba Kiaxi, duas no Belas e uma em Luanda, enquanto dois hospitais ficaram danificados no Cazenga.
Segundo uma nota da Administração Municipal do Sumbe, a que o VerAngola teve acesso, o Hospital Pediátrico do Cuanza Sul ficou inundado devido às últimas chuvas, tendo os pacientes sido transferidos, esta Segunda-feira, para o Hospital Geral 17 de Setembro.
Ainda nesta Segunda-feira, "na sequência das acções de mitigação dos efeitos da chuva na província de Luanda, a Comissão Provincial de Protecção Civil" reuniu no Salão Nobre Dr. António Agostinho Neto, "onde foram apreciados o Pré-Balanço da Época Chuvosa de 15 de Agosto a 1 de Dezembro, o Plano de Intervenção na Macro Drenagem e Zonas de Depressão Natural e a Previsão Meteorológica da Época 2023/2024, tendo sido aprovado o Plano de Acção para a Época Chuvosa 2023/2024", informa o Governo da Província de Luanda.
As previsões, segundo João Afonso, director do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, apontam para chuvas acima da média no decurso de Dezembro, assim como Janeiro e Fevereiro do próximo ano, escreve a Angop.