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Sistema de saúde do Moxico e Namibe reforçado com inauguração de unidades sanitárias

As províncias do Moxico e do Namibe viram o seu sistema de saúde ser reforçado com a inauguração de unidades sanitárias. No Namibe foram inauguradas duas unidades sanitárias, enquanto no Moxico o reforço deu-se com a (re)inauguração do Hospital Municipal do Luau.

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Foi pelas mãos da ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, que, na passada Sexta-feira, foram inauguradas as duas unidades no Namibe. Já no dia seguinte, Sábado, a titular da pasta da Saúde reinaugurou o Hospital Municipal do Luau, no Moxico.

Relativamente ao Namibe, as duas unidades sanitárias são de "primeiro nível", visando "atender os cuidados primários da população", refere o Ministério da Saúde, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.

As referidas unidades dizem respeito ao Centro de Saúde António João Crisóstomo, em Moçâmedes, que passa agora a "atender não só os munícipes daquela circunscrição", bem como "comporta serviços de urgência, internamento pediátrico e adulto, laboratório com exames de bioquímicos, hemoterapia, maternidade, lavandaria e morgue".

Já a outra unidade é o Hospital Municipal 'Manuel Francisco da Silva Clemente', que se destaca "pelas suas diversas áreas de serviço com realce para dois blocos operatórios, área para os cuidados intensivos, maternidade, estomatologia, fisioterapia, oftalmologia, raio X, laboratório e 110 camas para internamento", lê-se no comunicado.

Na ocasião, a ministra – que se fez acompanhar pelo governador da província do Namibe, Archer Mangueira –, considerou que o hospital municipal vai contribuir para a descentralização dos serviços de saúde "baixa e média complexidade na província do Namibe".

As duas unidades, segundo o comunicado, foram construídas ao abrigo do Plano Integrado de Intervenção dos Municípios (PIIM).

Já no Sábado, a província do Moxico viu o seu sistema de saúde ser reforçado com a reinauguração do Hospital Municipal do Luau.

"A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, reinaugurou neste Sábado, 16 de Dezembro, o novo Hospital Municipal do Luau com capacidade de 100 camas e mais de 120 profissionais, substituindo a antiga infra-estrutura que foi destruída pelas enxurradas em 2020", informa o Ministério da Saúde, num outro comunicado, a que o VerAngola teve acesso.

São vários os serviços que este hospital oferece, nomeadamente "hemoterapia, imagiologia, com equipamentos de raio-X e ecografia, bloco operatório, maternidade, pediatria, fisioterapia e, pela primeira vez, estomatologia, ginecologia, obstetrícia, neonatologia, cuidados intensivos neonatal e adultos, oftalmologia, ortopedia, laboratório com diversas especialidades, um ambulatório com baixa complexidade".

Entre as suas valências destaca-se ainda o facto de possuir "incineradora, morgue, esterilização, farmácia, lavandaria, cozinha, refeitório, fábrica de oxigénio, sala de telemedicina, salas de formação, auditório para 51 pessoas, administração e 10 residências T2 para os profissionais, além de um posto de saúde".

Segundo Sílvia Lutucuta, a referida unidade hospitalar "é uma referência que passa de municipal para o segundo nível de assistência".

A ministra destacou igualmente que este hospital "tem como prioridade o ensino, a investigação e a prestação de serviços humanizados", assim como diminuir as "distâncias e evitar as evacuações para países vizinhos, como a Zâmbia e a RDC, ou mesmo na Lunda Sul".

Já Ernesto Muangala, governador da província do Moxico, reafirmou que "o hospital é uma unidade de referência obrigatória na região", acrescentando que o hospital atenderá "às necessidades das populações com meios técnicos e tecnológicos de ponta para diminuir os casos de malária, doenças respiratórias agudas, sarampo, HIV-Sida, doenças mentais e outras patologias mais frequentes", melhorando, assim, o "atendimento dos utentes" e reduzindo a mortalidade materno-infantil, "aproximando os serviços de saúde das comunidades, principalmente no meio rural".

Citado no comunicado, o governador disse reconhecerem que "foi um longo período de espera e agravado pelo difícil atendimento médico e medicamentoso, devido às consequências da calamidade natural que ocorreu em 2020 e que levou à destruição quase total da antiga estrutura do hospital municipal".

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