De acordo com um comunicado do Ministério da Saúde, a que o VerAngola teve acesso, o hospital – que se enquadra nos projectos do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) – "beneficiou de obras de reabilitação e ampliação numa área de 25 mil metros quadrados", contando actualmente "com uma capacidade para 100 camas".
Além disso, o hospital, segundo Sílvia Lutucuta, contará com "alojamento para os profissionais, unidade de cuidados intensivos, cuidados intermédios e neonatal com incubadoras e berços aquecidos, além da fábrica de oxigénio".
Citada no comunicado, a ministra considerou terem agora "uma infra-estrutura moderna na província" que proporcionará atendimento tanto ao município do Luau como a outros municípios vizinhos: "Temos agora aqui, uma infra-estrutura moderna na província, que não vai apenas atender os pacientes do município do Luau, mas também os municípios vizinhos e além-fronteiras", disse.
A ministra garantiu que os recursos humanos vão sofrer um reforço "com a mobilidade de quadros de algumas províncias, com realce para alguns especialistas, médicos internos e enfermeiros", lê-se na nota.
Segundo a responsável, o hospital vai ser "uma das unidades de referência no país para formação de médicos".
"Será uma das unidades de referência no país para formação de médicos, sobretudo para aquelas especialidades que garantem os cuidados primários de saúde, como a medicina familiar, ginecologia obstetrícia, medicina interna, cirurgia geral, anestesia e outros", indicou, citada na nota.
Entre as valências constam serviços de "ginecologia obstetrícia, oftalmologia, internamento para adulto, pediátrico e obstetrício, berçário e neonatologia, blocos operatórios, maternidade com salas de partos e pré-partos, farmácia, imagiologia com raio X e ecografia, laboratório, hemoterápia, fisioterapia, esterilização, cozinha, lavandaria, morgue com condições para autópsia", refere o comunicado da tutela.
