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UNITA condena violência e exorta instituições da Guiné-Bissau ao diálogo

A UNITA condenou, esta Quarta-feira, a violência e “toda a tentativa de perturbação da ordem” na Guiné-Bissau, exortando as instituições guineenses ao diálogo para a retoma do funcionamento normal das instituições.

: Ampe Rogério/Lusa
Ampe Rogério/Lusa  

Num comunicado do Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política, a UNITA destaca que tem acompanhado atentamente o evoluir da situação política na Guiné-Bissau, após a alegada tentativa de golpe de Estado ocorrida a 1 de Dezembro, e defende o diálogo como a forma mais eficaz de resolução dos conflitos.

Exorta, por isso, as relevantes instituições guineenses "a tudo fazerem para a retomada do funcionamento normal das instituições".

Na mesma nota, a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) "solidariza-se com o povo da Guiné-Bissau e condena, da forma mais veemente, a violência e toda a tentativa de perturbação da ordem e dos fundamentos de um Estado Democrático de Direito".

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu o parlamento no passado dia 4, invocando uma grave crise institucional no país em decorrência de trocas de tiros entre elementos das Forças Armadas, no dia 1, o que o chefe de Estado considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado.

Nesta Quarta-feira, a polícia guineense impediu o acesso de alguns deputados à sede do parlamento em Bissau, com recurso a granadas de gás lacrimogéneo atiradas ao ar para dispersar pessoas nas imediações do edifício.

O líder do parlamento, Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que lidera a Plataforma Aliança Inclusiva (PAI – Terra Ranka) vencedora das últimas eleições legislativas com uma maioria absoluta, tinha convocado para esta Quarta-feira a retoma dos trabalhos parlamentares.

No comunicado, a UNITA apelou aos Estados africanos, em geral, e à União Africana em particular, que prestem mais atenção e invistam mais na consolidação da democracia no continente "como factor fundamental de paz e de estabilidade".

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