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António Costa reúne-se em Luanda com João Lourenço

O primeiro-ministro português, António Costa, reúne-se na Segunda-feira de manhã, em Luanda, com o Presidente da República, João Lourenço. Luanda é uma curta escala no itinerário do governante português que se desloca a Moçambique para fazer uma visita de Natal às tropas portuguesas naquele país.

: José Sena Goulão/Lusa
José Sena Goulão/Lusa  

Ainda na tarde de Segunda-feira, o primeiro-ministro português vai reunir-se com o chefe de Estado moçambicano, em Maputo, antes da visita de Natal às tropas portuguesas em Moçambique.

Estes encontros de António Costa com os presidentes João Lourenço, em Luanda, e com Filipe Nyusi, em Maputo, vão ocorrer no âmbito da sua deslocação a Moçambique, para visitar no período de Natal as forças militares nacionais ali destacadas.

"À semelhança do que tem feito anualmente, em que tem visitado, por esta época natalícia, os militares portugueses destacados em missão no estrangeiro, António Costa estará em Maputo na próxima Segunda-feira, dia 18 de Dezembro", refere o executivo português.

Em Luanda, a caminho para Moçambique, o primeiro-ministro português fará apenas uma curta escala, mas, mesmo assim, reúne-se com o Presidente João Lourenço ao início da manhã no Palácio Presidencial.

Pouco depois de chegar a Maputo, ao início da tarde, António Costa é recebido por Filipe Nyusi no Palácio Presidencial.

Após este encontro com o chefe de Estado moçambicano, segundo o Governo português, a deslocação centra-se na questão militar, com uma visita ao armazém do comando da Marinha de Guerra de Moçambique.

Depois, então, o primeiro-ministro encontrar-se-á com as Forças Nacionais Destacadas em Moçambique. Durante o encontro, está prevista a realização de uma videochamada com os militares destacados em Nampula e Chimoio.

Em Setembro do ano passado, António Costa fez uma visita oficial a Moçambique, ocasião em que assegurou que Portugal iria continuar a apoiar este país no combate ao terrorismo, enquanto o Presidente da República moçambicano destacou a solidariedade e cooperação.

Numa das suas intervenções, o primeiro-ministro português afirmou que, "enquanto for necessário, Portugal continuará a apoiar as autoridades moçambicanas de forma concreta, numa abordagem que garanta a segurança do território moçambicano, a resposta humanitária àqueles que dela necessitam e o desenvolvimento das populações afectadas pelo conflito".

"Estivemos do vosso lado desde o primeiro momento e é aí que queremos continuar a estar, lado a lado, no combate ao terrorismo", garantiu.

Ainda em Maputo, o líder do executivo português manifestou a disponibilidade de Portugal para enviar mais equipamento para ajudar as Forças Armadas de Moçambique.

"Há essa disponibilidade. Moçambique conhece qual é a nossa disponibilidade. É preciso saber se a nossa disponibilidade se engaja com as necessidades que Moçambique tem", assinalou António Costa, durante a visita que então efectuou às tropas portuguesas na Escola de Fuzileiros Navais e à missão de treino da União Europeia de formação das tropas moçambicanas para combate ao terrorismo na Companhia Independente de Fuzileiros, em Catembe (na margem sul de Maputo).

Em Março de 2022, também o Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve na base militar no Chimoio, província de Manica (centro do país) – uma das duas onde decorre a Missão de Treino da União Europeia (EUTM, sigla inglesa) liderada por Portugal – e ainda numa outra base de formação, na Katembe, arredores de Maputo.

Esta missão de dois anos com militares formadores responde ao pedido de ajuda do governo moçambicano para preparação de 1100 oficiais, sargentos e soldados moçambicanos – seis companhias de comandos e cinco de fuzileiros – para combater em Cabo Delgado.

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