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Téte António na China para (mais um) reforço da cooperação entre os dois países

Téte António chegou esta Terça-feira a Beijing para uma visita de trabalho de 72 horas onde os objectivos voltam a ser o "fortalecimento e profundamento da cooperação bilateral entre os dois países", refere o Ministério das Relações Exteriores.

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O ministro, que se faz acompanhar pelos embaixadores Miguel Dialamicua, director para a região da Ásia do MIREX, e Carlos Cruz Dias, director da Cooperação Internacional do Ministério das Relações Exteriores, foi recebido no Aeroporto Internacional de Beijing por Wu Peng, director África do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China e João Salvador dos Santos Neto, embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola na República Popular da China.

De acordo com o programa estabelecido, a que o VerAngola teve acesso, o ministro das Relações Exteriores tem na agenda um encontro de trabalho com o seu homólogo chinês, para além de visitas a empreendimentos comerciais, tecnológicos e culturais do gigante asiático.
 
Como é sabido, as relações entre Angola e a China são consideradas estratégicas, sendo que as suas raízes se baseiam na história de luta que ambos os povos e países levaram a cabo para a sua liberação.
 
Segundo o Mirex, o estado actual da cooperação entre os dois países é tido como privilegiado, "com tendência da sua elevação ao nível excelente".
 
Se por um lado, a China necessitava de apoios com vista à projecção da sua imagem como potência emergente a nível internacional, Angola precisava de apoios para fazer face à reconstrução nacional com vista ao seu crescimento e desenvolvimento, o que tem sido bem-sucedido, afirma o ministério, em nota.
 
As relações político-diplomáticas entre a República de Angola e a República Popular da China conheceram o momento marcante em 1983, quando o Governo Chinês reconheceu a República de Angola.
 
O dia 1 de Março de 1983, tornou-se numa data histórica na cooperação bilateral tendo ocorrido conversações que culminaram com a assinatura de um Processo Verbal entre delegações dos dois países, que deram origem a vários instrumentos jurídicos visando o alargamento da cooperação nos domínios económico, comercial e social.

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