Segundo a Angop, mais de 150 mil jovens nacionais vão ser beneficiados nesta primeira fase.
Estando em alinhamento com o lançamento do Livro Branco de Ensino Superior, o projecto assinala um investimento plurianual essencial no ensino do país, sobretudo na ciência, tecnologia e inovação, informou Ndilu Mankenda Nkula, chefe do Secretariado-Geral do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, citado pela Angop.
Entre os propósitos do programa consta o aumento do número de licenciados com qualificação, com aptidões que vão ao encontro do mercado de trabalho em campos estratégicos preferenciais.
Assim, segundo Natasha Andrade, economista sénior do Banco Mundial para Angola, na próxima década, o alargamento e melhoramento na formação de docentes beneficiará cerca de 3,2 milhões de alunos do país.
De acordo com o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, o projecto de Ensino superior, Ciência e Tecnologia consiste num programa que visa o apoio à "implementação da Estratégia Angolana para o Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, com foco em: acesso e equidade (especialmente alcançar a paridade de género), qualidade e relevância (priorizando competências de adaptação climática) e governação e financiamento".
O projecto contempla quatro componentes. Segundo a tutela, o primeiro diz respeito ao aumento do "acesso e equidade no ensino superior", enquanto o segundo visa a reforma das "instituições de formação de professores para fortalecer a preparação de professores". Já o terceiro e quarto componentes consistem na "transformação digital" e no reforço da "capacidade de gestão, monitorização e avaliação", respectivamente.
