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Governo quer taxa de alfabetização a aumentar para 78 por cento em 2027

A taxa de alfabetização de pessoas com idade superior ou igual a 15 anos deverá aumentar de 76 para 78 por cento até 2027, de acordo com as previsões do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN).

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Para a concretização deste objectivo, o Executivo vai contratar mais alfabetizadores para o ensino de jovens e adultos e recrutar mais voluntários nas comunidades, anuncia o Governo em comunicado a que o VerAngola teve acesso.

Neste momento, a taxa de analfabetismo corresponde a 24 por cento da população acima de 15 anos, e tem maior incidência sobre mulheres e comunidades rurais.

Outras acções constantes no PDN sobre o sector da Educação estão relacionadas ao ajustamento dos anos de escolaridade à aprendizagem, e à redução, em grande escala, do número de crianças fora do sistema de ensino, além do reforço da qualidade do mesmo.

O Executivo quer a qualidade do sistema de ensino reforçada com um pacote de medidas, entre as quais a exigência do ensino superior para o exercício da função de professor.

Além disso, pretende-se reduzir o rácio professor/aluno, fazer uma transformação curricular para um maior foco nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática e expandir a oferta formativa do ensino superior nestas especialidades.

Até 2027, o Executivo vai também reforçar a implementação do projecto 'Escolas de Referência' e do 'Sistema Nacional de Garantia da Qualidade do Sistema' no Ensino Superior.

As taxas líquidas de escolarização na classe de iniciação vão passar de 48 para 58 por cento, no ensino primário de 64 para 70 por cento, no primeiro ciclo do ensino secundário de 23 para 27 por cento, enquanto a população entre 15 e 18 anos a frequentar o segundo ciclo do ensino secundário vai crescer de 25 para 29 por cento.

O PDN contempla, igualmente, acções para que 82 por cento dos professores tenham qualificações para a docência no ensino secundário, ultrapassando os actuais 78 por cento.

Também está previsto um crescimento de docentes de 67 para 72 por cento, com condições tecnico-profissionais para o ensino primário, e mais investimentos no ensino geral e superior, tendo em conta o incremento orçamental programado para os próximos anos.

A intenção do Executivo é também apostar na ciência e na inovação, na promoção do emprego e do empreendedorismo, na formação profissional e na expansão e modernização do sistema de ensino, acrescenta o documento.

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