Ver Angola

Economia

Vera Daves garante: “Todos os salários processados estão pagos”

Todos os salários da função pública já foram pagos. A garantia é da ministra das Finanças, Vera Daves, que afirmou que “todos os salários processados e que constavam do sistema de gestão financeira do Estado” até esta Terça-feira, “estavam integralmente pagos”.

: Facebook Ministério das Finanças de Angola
Facebook Ministério das Finanças de Angola  

A ministra, ao falar no fim da reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, referiu ainda que se houver funcionários que não tenham recebido o salário devem ver esse problema com os seus gabinetes de recursos humanos.

"Todos os salários processados estão pagos, de modo que, se existirem funcionários públicos que não têm salários pagos devem contactar os seus gabinetes de recursos humanos para perceber o que é que falhou, porque todos os salários processados e que constavam do sistema de gestão financeira do Estado até ontem estavam integralmente pagos", afirmou a titular da pasta das Finanças, citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA).

Já acerca do endividamento, Vera Daves explicou que o que tem ocorrido até ao momento é que contratam financiamentos "a uma velocidade maior" que a capacidade de absorção, acabando por "pagar comissões de imobilização" por terem o financiamento contratado e não o conseguirem desembolsar.

"O que tem acontecido até agora é contratamos financiamentos a uma velocidade maior que a nossa capacidade de os absorver e acabamos por pagar comissões de imobilização por termos ali o financiamento contratado e não o conseguirmos desembolsar porque o nosso espaço orçamental não permite. Desembolsar mais iria-nos levar a uma situação de um serviço de dívida difícil de acomodar", afirmou.

"É também um dos objectivos privilegiar novos financiamentos que tragam períodos de carência de até cinco anos. Nesses períodos de carência, durante cinco anos, não pagamos juros nem prestações de capital e também maturidades entre 15 a 20 anos", acrescentou.

Citada pela RNA, a ministra das Finanças referiu que "a isso acresce-se o objectivo de, no âmbito da gestão activa dos passivos, levar a cabo o esforço de não apenas reduzir o rácio dívida-PIB", algo que já têm feito "com a meta de atingir os 60 por cento, mas também reduzir a concentração do serviço da dívida no curto prazo", sendo algo que têm "que prestar cada vez mais atenção".

Já relativamente à Estratégia de Endividamento para 2024-2026 – aprovada esta Quarta-feira pela Comissão Económica do Conselho de Ministros –, a ministra referiu que não está de lado a possibilidade de endividamento nos mercados internacionais, contudo, apenas se houverem condições.

"Relativamente à Estratégia de Endividamento 2024-2026, a janela está criada sim, prevemos essa possibilidade. Relativamente ao Plano Anual de Endividamento 2024, também prevemos essa janela, condicionada às condições financeiras que o mercado estiver disposto a oferecer. Tal como aconteceu em 2023, não iremos ao mercado se a taxa de juro que foi exigida a Angola estiver acima da nossa capacidade de a honrar", afirmou, citada pela RNA.

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.