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Cultura

Antiga Assembleia Nacional transforma-se em Palácio da Música e do Teatro e Casa do Artista

O Governo assinalou simbolicamente o arranque das obras de reabilitação da antiga Assembleia Nacional, que vai albergar o futuro Palácio da Música e do Teatro e Casa do Artista, devendo ser inaugurado nos próximos dois anos.

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O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, procedeu ao lançamento da primeira pedra da empreitada de reabilitação e reconversão do antigo edifício do parlamento, que vai ser executada pela empresa Athena Swiss, do grupo israelita Mitrelli.

No seu discurso, Filipe Zau disse que com a futura instituição abre-se espaço "para a emergência do génio criador, no seio dos intelectuais angolanos para a área da cultura e das artes", que a partir de agora ganham um maior espaço para a dignificação das suas respectivas produções.

O governante destacou também a componente de formação e de apoio social que o espaço vai proporcionar, frisando que "não há educação sem cultura, pelo que, não faz qualquer sentido haver cultura sem educação".

"O Executivo espera, com esta e outras iniciativas futuras em prol da actividade artística no nosso país, poder elevar o sentimento de baixa autoestima que durante muitos anos, por razões de ordem conjuntural, foi inculcado nos nossos operários de cultura", disse o ministro.

A empreitada prevê a reformulação do conceito inicial do projeto do Palácio da Música e do Teatro, para acomodar uma unidade residencial e de cuidados a artistas seniores, inspirada na Casa do Artista de Lisboa.

A intervenção abrange uma área total de 12.752 metros quadrados, ocupada por vários edifícios, dos quais o edifício central, onde funcionava a antigo Assembleia Nacional, que até 1975 albergou o Cinema-Teatro Restauração.

Em declarações à imprensa, o director de projectos do grupo Mitrelli, Hermenegildo Campos, disse que a sala principal terá uma capacidade de mais de 600 lugares sentados, mais duas salas de suporte para espectáculos e exposições.

Hermenegildo Campos disse que há áreas a serem preservadas e outras que serão demolidas, como anexos erguidos ao tempo da Assembleia Nacional, além da parte de construção nova, como caves e pisos.

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